Como Migrar para o Mercado Livre de Energia: Passo a Passo Completo
Por Michelle Araujo
O mercado livre de energia para empresas está em plena expansão no Brasil e deve passar por uma abertura total nos próximos anos, permitindo que qualquer consumidor escolha seu fornecedor de energia.
Mas muitas empresas já estão aproveitando essa oportunidade agora – conquistando economia de até 30% na conta de energia, previsibilidade de custos e acesso a fontes renováveis.
Se a sua empresa quer entender como funciona o processo, este artigo traz o passo a passo completo da migração para o mercado livre de energia, além de prazos, riscos e como a Alup pode apoiar em cada etapa.
Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia
Atualmente, o Mercado Livre de Energia é acessível a empresas classificadas como consumidores do Grupo A — ou seja, aquelas conectadas em média ou alta tensão.
Nesse grupo estão indústrias, hospitais, centros de distribuição, redes varejistas, grandes escritórios e empreendimentos com alto consumo energético, como shoppings e universidades.
Essas empresas podem atuar em duas modalidades de contratação, definidas pela demanda de energia e pelo nível de autonomia desejado:
Consumidor Livre: autonomia total e flexibilidade
Destinado a grandes consumidores, o modelo Consumidor Livre oferece plena liberdade de negociação.
A empresa passa a ser membro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e assume diretamente a gestão da sua energia — o que inclui o acompanhamento do consumo, as obrigações regulatórias e as liquidações mensais.
O principal diferencial dessa modalidade é o acesso a qualquer tipo de fonte de energia, seja convencional (hidrelétrica, térmica) ou renovável (solar, eólica, biomassa).
No entanto, exige maior atenção à gestão contratual e ao planejamento de longo prazo, uma vez que o desempenho financeiro depende da estratégia de compra e do acompanhamento contínuo do mercado.
Consumidor Varejista: simplicidade com segurança
Já o modelo Consumidor Varejista é ideal para empresas com demanda contratada entre 500 kW e 1.500 kW, que desejam aproveitar os benefícios do Mercado Livre sem lidar diretamente com a complexidade operacional.
Nessa modalidade, a comercializadora (como a Alup) atua como intermediária e gestora de todo o processo, representando o cliente junto à CCEE e cuidando de obrigações técnicas, regulatórias e administrativas.
Além da praticidade, o Consumidor Varejista só pode contratar energia de fontes renováveis, o que garante uma atuação sustentável e alinhada às boas práticas ESG — combinando simplicidade de operação com economia e responsabilidade ambiental.
Daqui a alguns anos, a abertura total permitirá que todos os consumidores, inclusive baixa tensão (Grupo B), possam migrar para o mercado livre de energia.
Passo a passo para migrar
Passo 1 – Diagnóstico de consumo
O primeiro passo é entender o perfil de consumo da sua empresa.
Na Alup, essa análise é feita pelo time de especialistas que avalia:
- histórico de consumo;
- utilização horária da energia;
- demanda contratada atual.
Com base nesses dados, elaboramos uma proposta personalizada que indica o potencial de economia e o contrato mais adequado.
Passo 2 – Simulação de economia
A Alup , de forma transparente demonstra quanto sua empresa pagaria permanecendo no mercado cativo e quanto passaria a pagar no mercado livre de energia.
Esse cálculo permite visualizar, na prática, a economia potencial e tomar uma decisão embasada em dados.
Passo 3 – Escolha do contrato ideal
Após entender o perfil de consumo e a projeção de economia, é hora de definir o tipo de contrato:
- Contrato de Preço Fixo: com um valor único e estável durante todo o período.
- Preço Fixo Escalonado: com preços fixos definidos individualmente para cada ano do contrato.
- Curto Prazo: atendendo às necessidades energéticas específicas por meio de valores próximos ao PLD (Preço de Liquidação das Diferenças).
A Alup orienta qual modelo faz mais sentido para o perfil de cada cliente.
Passo 4 – Adesão à CCEE
O próximo passo é a adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por registrar contratos e contabilizar operações.
Após a assinatura do contrato e da procuração, a Alup assume todos os trâmites junto à CCEE e à distribuidora. O cliente só é acionado quando há necessidade de assinatura de documentos específicos.
Passo 5 – Início da operação
Com todos os contratos firmados e o registro validado pela CCEE, a empresa passa a operar no mercado livre de energia, usufruindo das condições contratadas.
Quanto tempo leva para migrar
De acordo com a ANEEL, o processo de migração (portabilidade) leva, em média, 6 meses.
A Alup se destaca por ter uma taxa de 99,8% das migrações concluídas dentro do prazo, garantindo segurança e confiança em todo o processo.
Principais riscos e como evitá-los
Migrar para o mercado livre de energia exige conhecimento técnico e atenção a detalhes regulatórios. Sem assessoria especializada, as empresas podem enfrentar:
- Desvios nos prazos contratuais, atrasando a operação;
- Contratos mal negociados, resultando em preços elevados que comprometem os próximos anos;
- Exposição a riscos do PLD, sem estratégia de proteção adequada.
- Fornecedor de energia: importante verificar a reputação e o histórico da empresa para garantir uma relação tranquila durante o contrato.
Com a Alup, esses riscos são mitigados graças ao acompanhamento próximo em todas as etapas e à experiência acumulada em centenas de migrações.
Conclusão
Migrar para o mercado livre de energia é um passo estratégico para empresas que querem reduzir custos, garantir previsibilidade e fortalecer sua agenda de sustentabilidade.
A Alup oferece todo o suporte para que sua empresa faça essa transição com segurança e transparência — desde o diagnóstico até a operação.
Descubra como sua empresa pode economizar até 30%.
[Simule agora com a Alup]